sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Máximas em mínimas (14)

Glória
Um tio meu, cônego de prebenda inteira, costumava dizer que o amor da glória temporal era a perdição das almas, que só devem cobiçar a glória eterna. Ao que retorquia outro tio, oficial de um dos antigos terços de infantaria, que o amor da glória era a cousa mais verdadeiramente humana que há no homem, e, conseguintemente, a sua mais genuína feição.
Machado de Assis. Memórias póstumas de Brás Cubas (1881)

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