segunda-feira, 18 de agosto de 2008

O que tem Setúbal para mostrar de seu?

Esta é a pergunta que Brissos Lino faz na crónica que publica n'O Setubalense de hoje, sob o título "A peculiaridade como factor de desenvolvimento". A questão não é nova e uma pessimista resposta tem já pergaminhos na cidade, pois de há muito se diz que Setúbal é prejudicada pela rapidez e curta distância a que está da capital... Duvido que seja essa uma razão que explique a origem, embora admita que explique a consequência.
Brissos Lino menciona outras cidades bem próximas de Lisboa que apresentam vida própria (Almada e Montijo) e outras, no norte do país, bem próximas do Porto, que seguem igual via (Gaia, Guimarães e Braga). Assim atiradas estas cartas, o argumento estafado da proximidade relativamente a Lisboa cai...
Facto é que continuamente se ouve o lamento da falta de atracção que Setúbal tem apresentado. Talvez seja urgente uma reflexão sobre a identidade setubalense, talvez seja urgente uma análise sobre as linhas que têm conduzido esta cidade e esta região, talvez seja urgente...
Remeto para os dois parágrafos finais da crónica de Brissos Lino por me parecer que espelham algumas razões do problema, ao mesmo tempo que enunciam algumas pistas para reflexão.

Sem comentários: