terça-feira, 9 de outubro de 2012

Entre os avanços e os recuos... e o respeito que merecemos

Avançar e recuar... Avançar e recuar...
Percebo que, como truque de jogo, possa funcionar para ludibriar o adversário. Não entendo que os governantes o andem a fazer com os governados. É certo que os "erros" se devem corrigir; mas não é menos certo que haver Primeiro-Ministro e Ministros que anunciam coisas publicamente, em hora de grande audiência, com as implicações e os pesos conhecidos, para, no(s) dia(s) seguinte(s), retrocederem... ou é trabalho de casa mal feito ou é imaturidade ou é levar o descrédito ao máximo ou é querer gerar instabilidade social ou é banalizar as comunicações oficiais ou é tudo junto. Os governantes não se podem pôr na pele de comentadores nem conjugar os verbos do "achismo"; exige-se-lhes outra responsabilidade e outra forma de sentir que seja para os governados que lhes pagam e que os mantêm lá.
O pior é que esta crise dos "avanços" e "recuos" tende a alastrar a muitas áreas. Veja-se o que aconteceu, por exemplo, com as matérias dos exames do 12º ano!... Não eram necessários mais grãos de areia na engrenagem, não eram!
Tantas coisas que os governantes têm dito e que, depois, desdizem, ainda que sob a forma de "recuo", de "progressão", de...
Esta mania de tornar o sério banal; esta falta de pensar, de sentir os portugueses, de amadurecer, de decidir contando com o número máximo de variantes... tudo tem feito naufragar a confiança ou que resta (ou podia restar) dela!
Somos um povo que, como os outros povos, merece respeito! Só!
 

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