quarta-feira, 3 de julho de 2013

Não há pachorra para este teatro!


Recordo-me de ter aprendido com os mais velhos que as "garotadas" eram de evitar. Sobretudo porque ninguém nos levaria a sério a partir dali; sobretudo porque não eram marca de responsabilidade e de ser adulto; sobretudo porque eram desrespeito pelos outros. Recordo-me bem, porque ouvi o termo aplicado muitas vezes a situações e a pessoas que tinham deixado muito a desejar.
A situação por que estamos a passar na política portuguesa assemelha-se a essas situações. Porque ninguém percebe (?). Porque não podemos acreditar. Porque não nos respeitam. Porque fomos "enganados" com promessas de horizontes de esperança e agora se esquecem os sacrifícios que foram pedidos, os sacrifícios que têm sido sofridos, valentemente sofridos.
Há políticos que deveriam ter vergonha do que têm feito e não mais se deveriam apresentar como pretensas soluções (que não são, nunca foram, não sabem ser). Indignação, sim, porque temos sido gozados, porque à nossa custa nos têm culpado do que não fizemos (nunca fizemos), porque à nossa custa têm esbanjado tempo, dinheiro, paciência, recursos, respeito.
Não há pachorra para este teatro (sem ofensa à arte)!

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